segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Passeio de Domingo

Ontem ao fim do dia eu e o meu monstrinho fomos passear para o parque urbano que há ao pé da casa da minha mãe. O parque é gigante, e quando eu digo gigante é porque é mesmo grande.

Eu ia cheia de confiança. Já eram quase 19h e o parque fecha às 20h, o que quer dizer que encontramos menos pessoas, logo existe menos risco de uma interacção com vontade unilateral entre o meu monstro e um desportista de fim-de-semana qualquer. É Verão e por isso a terra está seca o que quer dizer, não existem poças de água (questão muito importante).

Lá começamos nós o nosso passeio no parque, eu a andar e ele a correr de um lado para o outro todo contente. Eu, dona extremosa como sou, desviei-me do caminho de alcatrão por onde normalmente fazemos esta volta (por ser despovoado) e aventurei-me pelos caminhos dos circuitos de manutenção por causa das patinhas do menino, porque agora por qualquer coisinha abre logo as patas e tem que andar enfaixado durante três dias.

O passeio estava a correr muito bem, não houveram encontros de terceiro grau com nenhum transeunte. O pior foi quando o radar monstrengo (mais poderoso forte que qualquer outro) detectou uma poça. Para meu azar havia um chafariz que devia estar a verter água e havia uma grande poça ao lado. Mas a cereja ainda está para vir... A poça não era de água, era de lodo preto, daquele fedorento. Ora toca de correr para lá, ora toca de colocar as quatro patas bem posicionadas no centro da poça e ora toca que graciosamente baixar o corpinho até tocar com os pelinhos singelos da barriga no lodo.

Humilhação das humilhações foi passar nessa altura, a alguns metros de distância, uma rapariga com uma criança e eu ter ouvido o simpático comentário que as duas trocaram: Que nojo! :s

Claro que de o mandar sair de lá ainda fiquei com uns simpáticos pingos de lodo nas calças de ganga acabadas de vestir. Ainda terminámos o nosso passeio, eu com as calças de ganga sujas e ele com umas botinhas pretas novinhas em folha.

E o cheirinho no carro... hummm divinal :s O que vale é que a minha mãe mora ali a 200 metros e ainda o lavei todo na metade de baixo do corpo... Só eu...

2 comentários:

Sara Alves disse...

ahahaha
Timon! és o maior!

esta cena faz me lembrar uma foto que têm aqui, onde o monstrinho está completamente coberto de lama! d+!

a vida com o timon nunca será monótona hihi
bj

Van Dog disse...

Cheira-me que a autora documentário não sabe o que é o amor de um cão...