quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amigos inseparáveis

Timon e Maggie

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Era uma vez...


... um cão que sempre foi habituado a nunca ir para cima do sofá nem para cima da cama, nem nada disso. Desde pequenino que assim era. No entanto, sempre fora perito em fazer cara de coitadinho, daquelas que até fazem chorar as pedrinhas da calçada.

Num belo dia, a dona teve a fraqueza de ceder aos olhinhos do falsário e da cabecinha encostada muito quietinha em cima do sofá. Neste momento de fraqueza a dona disse "Upa". A palavra-chave, música para os ouvidos do chantagista emocional.

Desde esse dia que o dito tem um lugar cativo no sofá. Respeita os limites impostos (só pode estar em cima da manta que lhe compete), mas basicamente ganhou um trono. Qual chão qual carapuça, no sofá é que é bom. É tão bom que já nem vale a pena uma cama pois o sofá parece ter outro encanto... é noite e dia...

Até o mega puff que lhe fiz perdeu a graça. Agora só serve para roer os brinquedos, comer os biscoitos (porque no sofá estão interditos estes itens) e pouco mais. Giro giro é o sofá...





NOTA: Qualquer semelhança entre esta história e a realidade NÃO é pura coincidência.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Pêlos, pêlos e mais pêlos

Este bicho, pela quantidade de pêlo que larga diariamente, já devia estar careca. Mas não, tem uma juba que só visto. Tem pêlos na cauda que devem ultrapassar os 20cm. E quem é que sofre, quem é? Eu, o dono e o nosso melhor amigo... o aspirador.

É que o raio do chão é castanho escuro e o pêlo brilha no chão como se fosse um reclame de néon.

Estou a pensar se o meu cãozinho não ficaria divinal com um tom de pêlo mais moreno, sei lá, um castanho acobreado da L'Oréal? Sempre disfarçava mais! hehehehehe

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Huck - para adopção

Aqui está ele: o Huckleberry.

Deve ter cerca de um ano e meio. Não está castrado e não tem as vacinas. Está desparasitado. É muito meigo e adora contacto humano. Para terem uma ideia, quando me vê a mim e ao Timon, após um primeiro cumprimento ao Timon, vem logo a correr para mim para me dar lambidelas na cara. Adora festas.

É de tamanho médio mas é mais pernas que corpo :) É estreitinho e leve.

Se souberem de alguém que o estime muito bem. Lembrem-se que tem que ser alguém que saiba a fase que tem pela frente e que o acompanhe durante a sua transição de 'cão de rua' para 'cão com dono' (ensinar a fazer as necessidades no sítio certo e na hora certa, andar de trela, etc, etc.)

Caso tenham alguma informação peço que me mandem um mail para timonstro@gmail.com

Muito obrigada pelo vosso esforço.




segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Desolada e impotente...

... foi como eu fiquei quando hoje a minha mãe me ligou a dizer que tinha que trazer o Hucklebarry (Tico) de volta. Caiu-me tudo ao chão.

Aquilo lá em casa não estava a resultar mesmo. O Huck e o Billy pegaram-se à séria e o Huck mordeu o Billy no pescoço. A luta foi intensa e os meus avós enervaram-se todos. O Billy, como sempre, não permite que nenhum cão se aproxime dos meus avós sem começar a rosnar. Como o Timon foi para lá desde pequeno, ele rosna e ladra mas não chega mesmo a atacar. Com este a história é diferente. A coisa ficou mesmo feia.

Senti-me impotente, não posso fazer nada. Não sou eu que lá estou diariamente, são eles. Se fosse eu a história não teria este desfecho, isso garanto.

A minha mãe lá trouxe o Huck à hora do almoço aqui para a urbanização. Deixá-mo-lo junto ao stand do vendedor que lhe costuma dar de comer e tratar dele. Entre os cães que por aqui andam, este ainda tem quem tome conta dele durante o dia mas não tem donos, não tem uma família. Fartei-me de chorar...

Mas não posso fazer nada... Fiz tudo o que podia fazer. Eu tentei e agora sinto-me impotente, frustrada, nem sei... sinto que o desiludi. Ia dar-lhe uma família... para a vida...

Se souberem de alguém que queria, que o queira realmente, por favor digam. Ele é extremamente manso, mesmo muito mansinho, carente de contacto humano e ainda por cima não ladra, nunca o ouvi ladrar. Vou tentar tirar-lhe fotos para pôr aqui.

Estou mesmo triste, e ao mesmo tempo zangada com o Billy por ser assim, zangada com quem nunca lhe impôs barreiras e limites, nunca soube dizer "Não" e simplesmente diz, como que a defender o facto dele rosnar para todos os outros cães, "ele tem ciúmes" ou "tem medo"...

domingo, 11 de janeiro de 2009

O Tico

Ui! Comecei o ano com uma preguicite aguda de escrever que nem vale a pena falar nela :s

Bom, mas falando de coisas boas. O Timon continua óptimo. Desde que fomos para a Serra da Estrela até dois dias depois de ter chegado a casa, que não comia. O dono (claro!) já estava a morrer de preocupações. Realmente ele parecia bastante abatido. Eu acho que foram muitos dias diferentes e ele teve que recuperar durante algum tempo. Estava desejoso de chegar a casa, o coitadinho...

E hoje consegui o que queria já há algum tempo. Não sei se falei já nele aqui no blog, mas dos cães vadios que há aqui na urbanização, há um que se destaca. Apelidei-o de Huckleberry (o amigo do Tom Sawyer que era vagabundo). O Huckleberry, ao contrário dos outros cães que apesar de mansos não se aproximam das pessoas, quando me via e ao Timon vinha logo a correr todo contente, a saltar para cima do Timon, a tentar chegar-me à cara para me lamber, adorava as festinhas. Um cão mansinho como sei lá o quê. Desde a primeira vez que o vi, há vários meses atrás, que me apeteceu trazê-lo para casa, mas não podia, NÃO POSSO!

Nos últimos dias tenho tentado saber se alguém o quer, mas se já é difícil arranjar dono para um cão de raça ou um cão bebé, é ainda mais difícil encontrar dono para um cão já com cerca de 1,5 ano e rafeirote. Como o Bolinhas morreu e os meus pais agora só têm um cão, lembrei-me de lançar o barro à parede a ver se colava. Bem sei que quem está mais com os cães são os meus avós e que eles dizem sempre que não querem mais cães, mas é sempre assim, eles depois de lá terem o cachorrito novo, não resistem :) Com o Billy também foi assim... e já lá vão 8 anos.

O meu pai deu luz verde (também não consegue ver cães abandonados), a minha mãe luz amarela, o meu avô é que deu luz vermelha, a minha irmã luz verde e a minha avó luz amarela. Ganharam os verdes hehehe

Lá vim eu e o dono aqui para a urbanização a ver se localizávamos o canito. Finalmente lá o vimos. Até chegar a casa dos meus pais foi uma peripécia que dava vários posts mas mais de meia hora e um carro vomitado depois, lá chegou.

A adaptação foi... digamos... ruidosa. Com o Billy a rosnar, o Timon a ladrar e nós a tentar resolver as ciumeiras... foi um filme. Ao fim ao cabo, acho que correu bem :) E agora 'tenho' outro cão: o TICO, um rafeirão lindo e meiguinho que só dá vontade de apertar. Prometo fotos.

Curiosidade: o Tico deve ser cruzado de gato. Quando fomos espreitar onde ele andava no quintal, estava em cima do capot do carro do meu pai sentado que nem um cão de loiça, a olhar para a rua lolol