quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Adeus Bolinhas

Foto tirada em Maio de 2002


Ontem morreu o meu primeiro cão - o Bolinhas. Já há muitos meses que se anda para tomar esta decisão mas, pelos vistos, ontem a decisão foi tomada de vez.

O Bolinhas nasceu a 25 de Outubro de 1990. Sim em 1990, já tinha 18 anos. Já há vários anos que a visão e a audição têm vindo a deteriorar-se. Nos dois últimos anos penso que já não via nem ouvia quase nada.

Foi um cão daqueles a que chamo 'de guerra'. Daqueles de quintal (os meus pais não são apologistas de cães em casa) que exceptuando há dois anos uma infecção no ouvido interno, nunca teve doenças. Já pouco andava, custava a levantar-se e deitar-se e por vezes fazia já as necessidades na casota. Ora ia melhorando, ora piorando. Nos últimos dias fazia xixi deitado e ontem os meus pais e avós tomaram a decisão. Os meus pais já me conhecem... fui informada hoje...

Sei que foi pelo melhor porque já metia dó olhar para ele. Custa-me saber que a vida lhe foi tirada mas, por outro lado, sei que foi uma caridade o que foi feito. Custa-me não saber se sofria, o quanto sofria, se antecipámos o acto, se já devia ter sido feito à mais tempo... não sei...

Ainda me lembro da primeira vez que o vi, dentro duma caixa no banco de trás do carro do meu pai, tão pequenino parecia uma bolinha malhada. Lembro-me de, com 10 anos, me levantar muito cedo para ir ter com o meu novo cachorrinho. Sempre fui eu que lhe dei o tratamento que os ditos 'cães modernos' normalmente têm. Dava-lhe os banhos na banheira (mesmo desde que saí de casa dos meus pais, era eu que o fazia), cortava-lhe as unhas quando era preciso, dava-lhe miminhos... Fui eu que há muitos muitos anos atrás lutei para que ele não ficasse preso à corrente (como era hábito fazer-se aos cães... digamos... de guarda).

Nos últimos anos tornou-se um cão fantasma. Nada interactivo, muito parado como se por vezes não reconhecesse as pessoas ou mesmo os objectos. Só ganhava mais vida quando era para ir à rua. Acho que foi o melhor a fazer... mas custa muito...

Fui informada hoje... Adeus Bolinhas...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não sei porquê...

... mas palpita-me que o Timon tem uma língua anormalmente grande :p

Maggie e Timon






Se ainda não estão totalmente convencidos, reparem neste pequeno filme da amiga Maggie. Reparem no monstrengo que aparece no fim do lado esquerdo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Palavras para quê...

... é um artista português :'(



Porque preciso de comprar enfeites para a árvore, decidi fazê-la este ano mais cedo para ver o que precisava e ainda encontrar coisas de jeito. Fi-la ontem à noite. Tinha 2 bonecos sempre em pé ainda granditos no Natal e escondi-os ao pé da árvore. Hoje de manhã barriquei com cadeiras o acesso à árvore... Deve ter sido uma coboiada a manhã toda...

Nem as duas molduras de cima do armário resistiram. Até uma base de uma vela foi.

A partir de agora volta a ter direito a passar o dia no seu chalé na montanha (varanda). Para grandes estragos... grandes soluções. As abébias acabaram.


P.S.: Já tentámos de tudo ao longo deste ano e mais de meio. Os kongs e os seus truques não nos são nada estranho. Não vale a pena, é momentâneo. É simplesmente louco...

Sempre que penso que pode-nos estar a falhar alguma coisa, lembro-me que quando ele andava na escola, éramos os único que antes de entrar para a aula, nos mandavam cansar o cão na rua para tentar que o treino fosse mais eficaz... Mesmo assim... nada.

Obrigada pelo apoio. Sei que não sou a única nesta luta que é lidar com a desorientação e hiperactividade animal.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Estou frustrada

Da habituação ou não sei bem, o Timon nos últimos dias tem feito destruição todas as manhãs. Desde a tampa do microondas, até à minha máquina de calcular toda roída nos cantos, tem sido todos os dias em maior ou menor quantidade.

À tarde não faz nada. Pois não, a manhã toda a fazer asneiras também cansa, ''?

Hoje acabou-se. Chego a casa à hora do almoço e tenho uma mala minha com o forro completamente destruído e espalhado pela sala. Além disso, ainda foi buscar o saco do reciclável (pendurado atrás da porta da cozinha) e que só tinha uma embalagem de iogurte (lavada por sinal) e estraçalhou a embalagem toda. Só reconheci o cadáver pela tampa que estava intacta.

Para finalizar, a esponja da loiça toda molhada estava pousadinha em cima do soalho da sala, devia ser a descansar!

Fiquei mesmo fula. Tenho encarado estas situações com alguma aceitação e descontracção mas hoje não. Acabou-se. Faz asneira de manhã, varanda à tarde. Hoje foi lá que foi passar a tarde.

Já são quase nove da noite e ainda estou chateada. Ainda quase não lhe liguei. Ele sabe que estou chateada, não sei se sabe porquê mas também neste momento não quero saber. Estou frustrada, muito frustrada, frustadíssima!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ida ao VET

Veterinária - está mais gordinho, não está?
Eu - talvez, anda numa das fases de querer comer muito
Vet - pois, nota-se que está mais gordinho

(note-se que a última vez que a Vet o viu foi há 15 dias atrás)

Eu - Timon, anda lá ver quanto é que pesas (balança)...

39,250 Kg

Eu - :s




Prémios

Tenho andado um bocado sem tempo para consultar os blogs vizinhos. Sei que já é tarde mas não quero deixar de agradecer os prémios que nos foram atribuídos:



Obrigada à Pipa e ao Spike! Já passou algum tempo por isso não vou fazer nomeações, ou melhor, para nomear, nomearia os blogs da minha lista de blogs de quatro patas :) Adoro lê-los a todos :)

Mais uma vez, obrigada!

domingo, 9 de novembro de 2008

Amor de Buda

Ontem à noite, quando chegámos a casa, lá estava o meu Buda novamente deitadinho na alcatifa da sala. Eu acho que o Timon não devia querer dormir sozinho, só pode ser!

Resultado: o Buda agora mora em cima de um armário mais alto.


Note-se que originalmente os dedos do Buda eram todos compridos :s

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Acabou-se

A partir de agora só vou relatar aqui episódios tristes do meu mostrengo. Já vi que não posso elogiá-lo, está provado!

Escrevo eu um elogio e pumba, lá vem ele contrariar-me. Ontem elogiei-o e hoje chego a casa à hora de almoço e encontro os catálogos que tenho lá de lojas de mobiliário (ikea, area, bo concept), que eu tanto gosto de folhear, todos rasgadinhos e destruídos em cima do tapete da sala. E o cúmulo dos cúmulos era que o meu buda que ainda pesa e tem pelo menos 20 cm de altura, estava lá em cima deitadinho, como na caminha a dormir. Parecia intacto mas quando o fui pôr no sítio dele, dei-lhe pela falta de metade dos dois dedos mindinhos.

Isto há coisas que caramba, parece mentira mas tem sido sempre no dia a seguir ao elogio que vai fazer asneira.

Chiça, claro que vou falar bem dele quando merecer, mas apetecia-me não fazê-lo porque já prevejo que vou azarar o processo e que no dia seguinte tenho que retirar tudo o que disse.

O dono ontem bem me disse para eu ainda não pôr no blog mas já tinha posto. Como diz o anúncio "Há coisas fantásticas, não há". Neste caso a palavra a usar não seria "fantásticas", mas pronto...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Até tenho medo...

... de contar porque parece que cada vez que torno público um feito, ele tem que me provar errada, mas o Timon há dois dias que tem ficado com a casa disponível e tem-se portado muito bem.

No Sábado à noite como fomos jantar fora, deixámo-lo em casa. Arriscámos e ele não fez nada.

Ontem o dono teve pena dele. Estava na caminha quando saiu e decidiu deixá-lo lá ficar. Arriscou bem e ele não fez nada. Então eu decidi deixá-lo também da parte da tarde. Não ia ser eu a ser a má da fita e a -lo lá fora. Porque o faria se ele se tinha portado tão bem? O dono achou que a tarde era abusar da sorte mas eu não liguei e fiz muito bem. O monstrinho foi um anjinho.

Hoje também o deixei de manhã a dormitar na cama. Quando me levanto levo-o à rua. Vimos para casa e pela altura que o dono sai já ele está deitado na camita outra vez. Tinha uma reunião de manhã que se estendeu para o almoço e já não pude ir a casa. O medo... Um dia inteiro com a casa só para ele... O pavor... Mas, milagre dos milagres, não fez nada de mal. Apenas lambeu um tacho do lava-loiças que tinha o molho das almôndegas de ontem do jantar.

Pronto, agora quero ver se a minha teoria está correcta. Espero que não, porque cada vez que venho aqui gabá-lo, a coisa tende a correr mal...